O sol invadiu repentinamente a brecha que a perciana proporcionava e
então Hank acordou. Abriu lentamente os olhos para acostuma-los com a
claridade. Levantou-se e foi para o banheiro aliviar a tensão que estava
contida em sua cueca. Ao voltar para o quarto deu de conta com uma
mulher dormindo em sua cama. Provavelmente eles transaram durante a
noite, mas Hank não conseguia conjecturar como a conhecera e nem porque
permitira que dormisse ali. Buscou um maço de cigarros, acendeu,
encostou na parede e ficou a observar aquele espécime feminino que
estava alojado em sua cama. Ela era das grandes, devia pesar mais do que
ele uns 20 quilos. Seus cabelos eram pintados de uma cor tosca. Suas
pernas eram cheias de estrias. Seus peitos apesar de grandes não
ofereciam atrativo nenhum. Hank então amaldiçoou o porre que permitiu
com que ele transasse com a Ness (não lembrava o nome dela e não
conseguiu pensar em nenhum adjetivo que a caracterizasse melhor). Ele
agora enfrentava o dilema de tira-la de sua casa já que tinha feito a
cagada de coloca-la pra dentro. Foi até a cozinha, encheu um copo com
cerveja, voltou para o quarto bebeu a cerveja de um gole e tacou o copo
na parede. Ness acordou assustada e ficou olhando para Hank com aquela
baba escorrendo pelo canto de sua boca. Hank então mandou-a cair fora da
sua casa imediatamente. Ela ficou parada estonteada. Hank então puxou-a
da cama e a arrastou para fora de seu apartamento. Entrou e trancou a
porta. Foi até a geladeira e abriu uma garrafa de cerveja, voltou para o
quarto e deitou em sua cama. Bebeu a cerveja de um gole e esperou que
isso o ajudasse a dormir novamente. Quando estava com os olhos fechados e
no limiar do sono foi que Hank percebeu batidas na porta e uma gritaria
vindo de fora do seu apartamento. Abriu os olhos e viu uma série de
roupas femininas tamanho GG jogadas no chão. Abriu um leve sorriso e se
desligou do mundo.